Você se alimenta bem, dorme a quantidade certa, faz exames com regularidade e, ainda assim, vive ficando resfriado. Aquela sensação de “quase gripado” não vai embora, a garganta parece sempre arranhando, a energia oscila mais do que deveria. Isso acontece com mais gente do que se imagina — e, na maioria das vezes, a explicação vai além de vírus e bactérias.
A imunidade baixa nem sempre vem acompanhada de febre alta, infecções graves ou doenças recorrentes. Em muitos casos, os sinais são sutis: fadiga constante, inflamações leves, pequenas alergias, lesões que demoram a cicatrizar. E, antes que se perceba, a defesa natural do corpo já não está mais funcionando como deveria.
Esse desgaste silencioso também pode estar ligado a desequilíbrios hormonais, estresse crônico e alimentação inflamatória — como explicamos neste conteúdo sobre oscilação hormonal e imunidade.
O que derruba sua imunidade (mesmo com hábitos saudáveis)
É comum associar baixa imunidade a má alimentação ou falta de higiene. Mas o corpo é mais complexo do que isso. Vários fatores, mesmo entre adultos saudáveis, afetam diretamente a resposta imune:
- Estresse crônico: Eleva o cortisol, um hormônio que, em excesso, reduz a atividade das células de defesa.
- Sono de má qualidade: Prejudica a liberação de citocinas, que são proteínas fundamentais na resposta imune.
- Sedentarismo ou excesso de treino: O equilíbrio é essencial. O corpo sente tanto a falta quanto o excesso de atividade física.
- Alimentação inflamatória: Açúcares, ultraprocessados e gorduras ruins prejudicam o intestino — e cerca de 70% das células imunes estão lá.
- Carência de nutrientes: Vitaminas A, C, D, E, além de minerais como zinco e selênio, são essenciais para manter a imunidade funcionando.
Em muitos casos, a rotina moderna — mesmo equilibrada — já é suficiente para gerar déficits. A alimentação não consegue suprir todas as demandas, especialmente em momentos de estresse ou mudança de clima.
Inflamação silenciosa: o inimigo invisível
Existe um tipo de inflamação que age como sabotador interno. É a inflamação crônica de baixo grau. Ela não dói, não incha, não incomoda diretamente. Mas afeta tudo: desde o funcionamento hormonal até o desempenho do sistema imunológico.
Esse estado inflamatório contínuo é uma das principais causas da queda na imunidade entre adultos que, em tese, são saudáveis. Ele consome energia do corpo, sobrecarrega o intestino e reduz a eficiência das células de defesa.
Por isso, uma das formas mais eficazes de proteger a imunidade é modular a inflamação. Isso pode ser feito com estilo de vida, alimentação e compostos naturais com ação anti-inflamatória.
Onde entram o Ômega 3 e o extrato de própolis
Entre os ativos naturais mais estudados nesse contexto estão o Ômega 3 e o extrato de própolis. O primeiro tem ação anti-inflamatória reconhecida: atua nos processos de sinalização celular, ajuda a manter as membranas das células imunes saudáveis e melhora a resposta do organismo a agressores externos.
O extrato de própolis, por sua vez, é conhecido por seu poder antimicrobiano e antioxidante. Rico em flavonoides, ele fortalece o sistema imune ao inibir a ação de microrganismos e reduzir o estresse oxidativo das células.
Já explicamos em outro conteúdo como o própolis sozinho já oferece inúmeros benefícios. Agora, imagine o efeito da combinação com o Ômega 3.
Prômega: a união de dois aliados da defesa
Na linha da Joie, essa combinação aparece no Prômega, suplemento que reúne o Ômega 3 e o extrato de própolis em uma fórmula potente e inteligente. Ele foi pensado justamente para quem precisa reforçar a imunidade de forma natural e constante, sem sobrecarregar o organismo com estímulos exagerados.
O Prômega ajuda a equilibrar a inflamação, fortalecer as barreiras imunológicas e dar suporte às células de defesa, especialmente em momentos de maior vulnerabilidade: trocas de estação, cansaço acumulado, viagens, mudanças de rotina ou alta exposição a ambientes fechados.
Ele pode ser usado como parte de uma rotina preventiva, inclusive por quem já cuida da saúde, mas sente que a imunidade anda vacilando. Afinal, como mostramos neste conteúdo sobre como algumas pessoas ficam doentes com mais facilidade, não é só azar — tem muita ciência envolvida.
Outras atitudes que ajudam
Além da suplementação, vale manter hábitos que fazem diferença na regulação do sistema imune:
- Dormir bem, em ambiente escuro e silencioso
- Praticar atividade física leve a moderada com regularidade
- Reduzir o consumo de açúcares e alimentos ultraprocessados
- Manter o intestino saudável com fibras e probióticos
- Controlar o estresse com pausas reais, lazer e contato com a natureza
- Tomar sol diariamente (ou garantir bons níveis de vitamina D)
A imunidade é como uma conta bancária: você precisa alimentar todos os dias. E o corpo cobra — cedo ou tarde — os “saques” feitos em excesso.
Referências
Santos, L. M. et al. (2021). Ação do ômega 3 no sistema imunológico e inflamação crônica. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, 15(2), 110–117.
Martins, J. C. et al. (2018). Extrato de própolis: antioxidante natural e imunomodulador. Revista de Fitomedicina Brasileira, 3(1), 40–46.
Oliveira, A. P. et al. (2020). Estratégias nutricionais para suporte à imunidade. Cadernos de Saúde Integrada, 9(4), 72–79.
Costa, D. L. et al. (2022). Estilo de vida moderno e função imunológica. Revista Interdisciplinar de Saúde, 14(3), 98–104.